domingo, 30 de julho de 2017

DISCURSO DE GUTO LORENZONI NA 1° CONFERÊNCIA DA REDE NA SERRA

O discurso do Secretário de Serviços Guto Lorenzoni apontando à necessidade de um novo Pacto Federativo está em sintonia com as teses defendidas pela Rede Sustentabilidade, se não vejamos: “1. Mudanças no modelo econômico para a construção de um projeto de desenvolvimento socialmente includente e ambientalmente sustentável que considere como estratégias prioritárias: valorização do nosso patrimônio socioambiental, viabilizando a transição para uma economia sustentável; justiça e eficiência tributária e a reforma do Pacto Federativo; taxas de juros em patamares que induzam os investimentos produtivos nos setores vitais para o desenvolvimento sustentável do País; planejamento e implementação da logística de transporte e da infraestrutura de forma compatível com a gestão estratégica dos recursos naturais; valorização da remuneração dos trabalhadores e aprimoramento de sua qualificação profissional; diversificação da matriz energética em busca de uma matriz limpa e segura; democratização do acesso à terra e uma política agropecuária que recupere a função estratégica do setor para a segurança alimentar; melhoria da qualidade de vida da população e preservação dos nossos biomas; e investimento em conhecimento e inovação”.

Justiça e eficiência tributária na reforma do Pacto Federativo, para os municípios investirem em saúde, educação, segurança e infraestrutura. Uma cidade limpa, iluminada, com árvores podadas e a juventude na escola pode conter a violência e contribui com a segurança ambiental. Dessa forma, em sintonia com a Rede Sustentabilidade, Guto propõe uma Reforma Tributária Justa, municipalista, no sentido de deixar no município a maior parte da arrecadação de tributos. Se as demandas e anseios da sociedade brasileira estão nos municípios, por que a União tem que ficar com a maior parte do bolo tributário? A história recente nos mostrou que os privilegiados com essa concentração de recursos no topo da pirâmide, são os grandes empreiteiros e a elite dirigente, corruptores e corruptos. A sustentabilidade dos municípios precisa dessa mudança de eixo na distribuição dos recursos arrecadados pelos municípios, os estados e a Federação. 

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